sexta-feira, 8 de julho de 2011

As Aventuras de uma Auxiliar de Pesquisa

Meu Querido Diário Médico,

Ser Auxiliar de Pesquisa é uma das atividades mais gratificantes que já pude protagonizar. A gente aprende cada coisa, descobre tantos mundos, e desvenda outros tantos! Pricipalmente trabalhando nas pesquisas que colaboro.

Uma das pesquisas se chama "O perfil dos Jovens Usuários de Crack na Cidade de Macaé - RJ", orientado pela professora Erotildes LealA outra que também participo não tem muito um nome definido, mas consiste em confeccionar um mapa da prostituição na cidade de Macaé. Essa é orientada pelo professor e antropólogo Thaddeus Blanchette. Tem uma terceira linha de pesquisa que me aprochego, também sem nome definido e tampouco metodologia, e que consiste na avaliação do aprendizados de alunos no campo da saúde, mais especificamente os alunos que participam do PET- Saúde Mental.

Então, são essas as minhas diversões e objeto de reflexão dos últimos tempos: usuários de drogas, usuários da Rede de Saúde Mental, e profissionais do sexo. É claro que eu pretendo fazer uma apresentação mais aprofundada de cada uma nas nossas próximas conversas...
E vou te contar uma coisa, Querido Diário Médico: não me veria fazendo outras pesquisas!
  
Falando sobre elas, disse em "Ponto Final, parágrafo, letra maiúscula" que o mês de julho continuaria com tarefas médico/ acadêmicas. Pois é, ontem foi uma das missões de pesquisa.
ESX - Partes I e II:

Diário Médico, se você não está acostumado com a nomenclatura, ESF significa Estratégia de Saúde da Família, um serviço da Atenção Básica em Saúde.
Já tínhamos ido, eu e a Bárbara, numa fria tarde da terça feira passada fazer a visita (que me rendeu mais um arranhão no parachoque traseiro do Doroteu, O Desbravador).

Num lugar desconheido, todas as ruas parecem iguais. Lá pelas tantas, a gente resolve se informar. Segundo nossas experiências pregressas, a pergunta chave para se encontrar a ESF do bairro é:
 - Moça, você sabe onde fica o postinho?
Batata! O Postinho ficava ali no final da rua.

Fomos bem recebidas pelas Enfermeiras, mas a apresentação ficou a cargo da Fisioterapeuta da unidade.  Era uma Unidade bem espaçosa até, e bem frequentada pelas criancinhas da estação (problemas do aparelho respiratório são campeões nessa época do ano.)As criancinhas eram bastante simpáticas e brincalhonas, apesar da tosse, catarro, espirro e medo de vacina. A Fisioterapeuta até que era simpática também.

Conversa vai, conversa vem, e abordado os objetivos da visita, marcamos uma nova visita para a semana seguite ( = terça feira dessa semana).

Com a corda no pescoço e de prova até não mais querer, eu e Bárbara resolvemos remarcar para quinta de manhã (ontem). Mas eis que as coisas não são fáceis como se pensa! E como diz Rebecca, "Olha a falha como ocorre!"

Segunda: "Sua chamada está sendo encaminhada para a caixa de mensagem, e estará sujeita a cobrança após o sinal."

Terça: "O celular chamado encontra-se fora da área de cobertura. Tente mais tarde! Obrig..."

Quarta: [mudo]

Resumindo: contato fail.

Sem graça de não ter aparecido na terça, sem graça de chegar de surpresa, além de ter perdido o horário de manhã na quinta e ainda assim se atrasado de tarde, conclusão sensata num dia de frio: Operação ESF abortada. Por hora, só por enquanto (ou até as férias acabarem).

Continua...
Carla Guedes

Nenhum comentário:

Postar um comentário